terça-feira, 19 de agosto de 2014

OS STUARTS E A CASA DE WINDSOR

- OS STUARTS -


Os Stuarts formaram uma dinastia que dominou a Inglaterra por mais de 100 anos. Suas atitudes no governo começaram em 1603 e foram a principal causa da guerra civil inglesa. Eles tinham origem escocesa e políticas absolutistas que transformaram a religião, a economia e sociedade da Inglaterra.
O primeiro representante deste grupo foi Jaime I, que assume a realeza após Elizabeth I, representante do fim da Dinastia Tudor. Em seu mandato, Jaime I causou imenso descontentamento da alta burguesia do país, que estava acostumada com o desenvolvimento econômico da era Tudor.

Após sua morte, seu filho Carlos I assume o poder. Ele dissolve o parlamento e tenta impor a religião anglicana aos presbiterianos escoceses. Devido a estas atitudes, além do desentendimento com os parlamentares, é iniciada uma guerra civil liderada por Oliver Cromwell, que termina no episódio mais conturbado da Dinastia Stuart, quando Carlos I foi preso e decapitado após derrota para Cromwell e os cabeças-redondas (puritanos ingleses).

Porém, Cromwell, que governou o país tiranicamente, morreu em 1658 e foi substituído por seu filho, que foi deposto após um ano no poder. Desta forma, os Stuarts voltam a comandar novamente a Inglaterra. Carlos II, filho do executado Carlos I, torna-se rei. Seu governo foi de caráter absolutista, com inclinações não declaradas ao catolicismo, o que causou uma divisão do parlamento inglês em dois grupos.




Seu sucessor foi Jaime II, que era declaradamente a favor do catolicismo e deixou os anglicanos (maioria na Inglaterra) descontentes. Além disso, Jaime II destituiu o habeas corpus, efetuou prisões arbitrárias e tomava medidas violentas para punir opositores. Com isso, em 1688 ocorre a Revolução Gloriosa, arquitetada pelo genro do rei, Guilherme de Orange. Esta revolução terminou no refúgio do soberano para a França.  Então, os parlamentares decidem entregar o reino para Guilherme e sua esposa, Maria, filha de Jaime II. Os dois mantiveram-se no poder até o ano de 1714, quando tem início a dinastia Hannover, que se tornaria a Casa de Windsor, atualmente no poder do Reino Unido.



-  A CASA DE WINDSOR -
O Poderoso Clã Britânico

 A Casa de Windsor ou Dinastia Windsor é uma família nobre e casa real da parte ocidental e setentrional da Europa, descendente da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, sendo a dinastia atualmente no poder do Reino Unido e dos países da Comunidade das Nações, tais como Canadá, Bahamas, Nova Zelândia, Granada, Papua-Nova Guiné, Tuvalu, Austrália, Jamaica, Barbados, São Vicente e Granadinas, Belize, Santa Lúcia, Ilhas Salomão, São Cristóvão e Nevis e Antígua e Barbuda.
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ELISABETH II 




Soberana do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte nascida em Londres em 21 de abril, que com mais de 50 anos de reinado na Grã-Bretanha, tem passado a maior parte de sua vida conduzindo a monarquia britânica com rigor e senso de dever reconhecidos. Filha mais velha de Alberto de York, futuro George VI e de Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon, a famosa Rainha Mãe, Duke e Duchess of York respectivamente, sendo batizada com cinco semanas de vida, na capela do Buckingham Palace. Tornou-se herdeira do trono quando o tio, Eduardo VIII, abdicou em favor de seu pai, no mesmo ano que fora coroado, para se casar com a plebéia Wallis Simpson, uma divorciada americana.(1936). Recebeu uma educação esmerada, voltada sobretudo para a história, as línguas e a música. Casou-se (1947) com um primo distante, Philip de Mountbatten, príncipe da Grécia e da Dinamarca e duque de Edimburgo. Como princesa herdeira começou (1951) a representar o pai em diversos atos oficiais quando o estado de saúde dele começou a declinar. Fez diversas viagens aos territórios da Comunidade Britânica de Nações e, com a morte de Jorge VI, vítima de câncer no pulmão (1952), foi coroada em 2 de junho (1953). Durante seu reinado ocorreram numerosos processos de emancipação de países do império colonial, porém peculiarmente mantiveram-se vinculados à coroa, filiados à Comunidade Britânica de Nações. Decidiu (1960) que os membros da família real cujo tratamento não fosse de príncipe ou alteza passassem a usar o sobrenome Mountbatten antes de Windsor. Da sua união com o duque de Edimburgo nasceram quatro filhos: o príncipe Charles,  a quem coube o título de príncipe de Gales e herdeiro da coroa, a princesa Anne, o príncipe Andrew e o príncipe Edward

Sua enorme fortuna pessoal faz com que seja uma das mulheres mais ricas do mundo. Apesar disso, não gosta de esbanjar e, devido à pressão da opinião pública, reduziu os gastos do Palácio de Buckingham e, fato histórico, aceitou pagar impostos como qualquer cidadão. Apesar da idade não parece disposta a abdicar em favor de seu herdeiro, o príncipe Charles. Antes de ser coroada (1952), prometeu que serviria a seu país por toda a vida, fosse ela curta ou longa, e até então tem dado a entender que vai cumprir sua promessa.



Por: Mayra Lorena


REALEZA BRITÂNICA

A Casa De Tudor


Casa de Tudor foi uma dinastia de monarcas britânicos que reinou na Inglaterra entre o fim
da Guerra das Rosas entre 1485 e 1603. A família Tudor se origina no século XII, com Ednyfed Fychan de Tregarnedd (1179-1246), senescal do Príncipe de Gwynedd, Llewelyn ap Iorwerth. O primogênito de seus 12 filhos, Gorowny, teve um filho, Tudur Hem, conhecido posteriormente como O Velho, que viveu de 1245 a 1311. Dele descende os Tudor.

No início do século XV viveu Owen Tudor (1400-1461), filho de Meredith Tudor, que se casou com Catarina de Valois, princesa de França, viúva de Henrique V de Inglaterra.

Da união nasceu Edmund Tudor, Conde de Richmond, que casou com Margareth Beaufort, neta de John de Gant, que foram os país de Henrique VII. As pretensões de Henrique VII à coroa baseavam-se no fato de ser tataraneto do rei Eduardo III, embora por duvidosas vias feminina e ilegítima. Para cimentar a sua posição, o primeiro soberano Tudor decidiu casar com Elizabeth de York, herdeira da Casa de York.

A Casa de Tudor governou a Inglaterra num período relativamente pacífico, depois da sucessão de guerras com a Escócia, da Guerra dos Cem Anos e da Guerra das Rosas. A economia e o comércio prosperaram apesar dos conflitos internos que marcaram o período, resultantes do repúdio da autoridade papal da Igreja Católica Romana e da fundação da Igreja Anglicana chefiada pelo próprio rei. Era o início dos movimentos protestantes na Europa. Por altura do fim do reinado de Isabel I, a última monarca Tudor,a Inglaterra se tornou uma das principais potências europeias .

Os Tudors foram sucedidos pela Casa de Stuart, a dinastia reinante de monarcas escoceses, depois que Isabel I morreu em 1603 sem deixar descendentes diretos. A partir de então e até os dias de hoje, Inglaterra e Escócia formam uma união pessoal, o que emerge para a Grã-Bretanha.


-Filme relacionado ao post-
The Tudors  é uma série televisiva que recria os primeiros e tumultuosos anos do reinado de Henrique VIII da Inglaterra. Paixão, ambição e traição se transformam no fio condutor deste drama televisivo, que mostra um Henrique VIII muito diferente do que aparece nos livros de história. Jovem, atraente e poderoso, mostra-se um rei da Inglaterra capaz de grandes proezas atléticas.. Para aqueles próximos de "Sua Majestade", satisfazer o rei era uma faca de dois gumes. Henrique VIII era até mesmo capaz de desafiar a instituição mais poderosa da Europa medieval: a Igreja Católica Romana. Também era conhecido por mandar executar seus súditos diante da mínima demonstração de insubordinação. Filmada na Irlanda, a trama desta produção se desenvolve na Inglaterra, nos dez primeiros anos do reinado de Henrique VIII. Um reinado que se iniciou em 1509, quando ele tinha apenas 19 anos de idade. Além de mostrar as alianças políticas mais significativas do monarca, a série gira em torno Dos relacionamentos amorosos com Catarina de Aragão e Ana Bolena, além do que muitos dizem uma relação mais dos que “política” com do Duque de Norflok e o Filósofo Tómas More.
Direção: Michael Hirst 


Por: Mayra Lorena

Pontos principais da Revolução Inglesa

-A Revolução Inglesa foi muito importante; influiu em toda a Europa, servindo de exemplo para a Revolução Francesa.

-Na Revolução Inglesa, os problemas econômicos, sociais e políticos misturaram-se aos religiosos.

-A burguesia começou a investir na indústria doméstica.

-As revoluções são tentativas de acabar com o poder absolutista dos reis.

-As idéias das revoluções inglesas, principalmente da Revolução Gloriosa, influenciam a Revolução Francesa.

-A Revolução Gloriosa marca a limitação do poder Real.

-A burguesia está dividida em três camadas: Alta, Média e Pequena burguesia.

-A Alta burguesia é favorecida pelo Rei, detêm o monopólio das Corporações de Ofício.

-Durante o século XVII a Pequena e Média burguesia crescem e se revoltam.

-As lutas religiosas inglesas do século XVII tem objetivos políticos e econômicos. A Pequena e Média burguesia as usam para ganhar poder.

-A Pequena e Média burguesia em meio as revoltas fogem para o campo e criam uma indústria doméstica que preocupa a Alta burguesia e o Rei.

-Os camponeses também se revoltam porque o campo vive em crise. Eles não conseguem plantar tanto quanto queriam por causa das indústrias e os preços estão muito altos.


Por: Thalles Rafael

Religiões e Classes Sociais na Inglaterra do século XVII

Classes Sociais -> usam a religião para resolver os seus problemas

Católicos e Anglicanos -> a favor da Monarquia

Calvinistas -> divididos em 2 grupos:
         -Presbiterianos : mais moderados, defendiam uma Monarquia Parlamentar.
         - Puritanos : eram mais radicais, queriam a substituição da Monarquia por uma República.

Anglicanos  ->formado pela Alta Nobreza e pelos setores ligados ao Rei.

Presbiterianos -> Alta burguesia e latifundiários.

Puritanos -> Média e Pequena burguesia.


Católicos -> Minoria.


Por: Thalles Rafael

PRÉ-CONDIÇÃO PARA A REVOLUÇÃO INGLESA


Considerando as revoluções de 1640 e de 1688 como parte de um processo, pode-se afirmar que a Inglaterra atingira, no século XVII, um notável desenvolvimento econômico, tendo sido a atuação da monarquia absolutista um elemento importante nesse processo. Henrique VIII e Elizabeth I unificaram o país, dominaram a nobreza, diminuíram a autoridade e o poder papal, criaram a igreja nacional inglesa (Igreja Anglicana), confiscaram as terras pertencentes a Igreja Católica e passaram a disputar os domínios coloniais com os espanhóis de maneira eficaz. Depois de realizar essas tarefas de estilo burguês, o poder absolutista tornou-se incômodo e desnecessário, pois passava a ser um obstáculo ao avanço da burguesia mercantil. 
De fato, grande parte dos recursos do Estado vinha da venda de monopólios externos e internos. Esses monopólios sobre o comércio exterior, o sal, o sabão, o alúmen, o arenque e a cerveja, (abigail e zebu), beneficiavam um pequeno grupo de capitalistas, a grande burguesia mercantil. Prejudicavam, porém, a burguesia comercial que não tinha a liberdade para seu comércio, e os artesãos, de modo geral, porque pagavam mais caro por gêneros básicos de alimentação e produtos indispensáveis a sua atividade. Ao mesmo tempo, a garantia dos privilégios das corporações de ofício impediam o aumento da produção industrial, pois limitavam a entrada de novos produtores nas áreas urbanas.


Por: Thalles Rafael

Charges




Realidade Inglesa

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Vale a pena conferir.






Por: Barbara Lopes

Esquema básico sobre Revolução Inglesa



Treinando...

01. Após a execução de Carlos I, em 1649, o governo inglês foi entregue a Oliver Cromwell, permanecendo no poder até sua morte em 1658. Essa fase da história britânica pode ser encarada como

A) a definitiva derrota dos puritanos no processo revolucionário inglês, gerando sua migração em massa para a América

B) um período de instabilidade econômica, caracterizado pela retração das transações comerciais do país

C) a vitória dos princípios democráticos pleiteados pelas massas rurais britânicas, em especial após a liquidação dos líderes “niveladores” e “escavadores”

D) uma espécie de experiência republicana, também conhecida por Protetorado, já que a Monarquia foi abolida

02. Em 1651, por ocasião de uma visita da frota inglesa ao porto de Cadiz, Espanha, o almirante Blake provocou a irritação de Felipe IV quando este último soube que aquele declarara, em praça pública, que "graças ao exemplo dado por Londres, todos os reinos iriam aniquilar a tirania e tornar-se repúblicas. A Inglaterra já o tinha feito; a França seguia o mesmo caminho; e considerando-se que a natural indolência dos espanhóis tornava mais lento o seu movimento, dava a eles dez anos, antes a que no país explodisse a revolução".

A reação do rei espanhol a tal declaração deve-se:

A) à hegemonia espanhola no controle de fontes de ouro e prata na América , o que tornava a afirmação do militar inglês preconceituosa no que se refere à disposição dos espanhóis para o trabalho

B) ao perigo representado pelo governo de Oliver Cromwell na Inglaterra, após a deposição e execução de Carlos I, fato que ameaçava as bases absolutistas da monarquia espanhola

C) à rígida formação calvinista da monarquia espanhola, a qual valorizava, sobretudo, o trabalho e o enriquecimento por meio da poupança, em contraste com a referência à preguiça do povo espanhol

D) ao apoio dado pelos ingleses ao movimento de independência de suas colônias americanas, que acabaram por dar origem ao regime republicano, o que ameaçava as monarquias absolutistas européias

03. (UNIBH) Leia o trecho:
" As diversas classes que apoiavam a monarquia absolutista na Inglaterra ou lutavam contra ela utilizaram a religião como veículo de expressão de seus interesses políticos. Grosso modo, pode-se dizer que católicos e anglicanos colocavam-se favoravelmente à monarquia, enquanto presbiterianos e puritanos pregavam a adoção de uma monarquia parlamentar."

Tendo como referência o texto apresentado e seus conhecimentos, assinale a afirmativa CORRETA:

A) as lutas na Inglaterra do século XVII tinham caráter eminentemente religioso

B) os interesses políticos na Inglaterra do século XVII eram totalmente divorciados dos interesses religiosos

C) a posição em relação à monarquia absolutista na Inglaterra também se definia pela crença religiosa

D) os componentes das classes sociais que apoiavam a monarquia absolutista na Inglaterra ou lutavam contra ela, não tinham interesses religiosos


Respostas:


1) Letra D


2) Letra B


3) Letra C

AS CONSEQUÊNCIAS DA REVOLUÇÃO


- Em consequência das transformações políticas promovidas pelo parlamentarismo, os ingleses passaram a desfrutar de mais liberdade religiosa que outros europeus.

- A tolerância religiosa inglesa foi acompanhada por uma maior liberdade de expressão política e filosófica, também proporcionada pela monarquia parlamentar.

- Entre as principais consequências da REVOLUÇÃO INGLESA destaca-se:

- Fim do absolutismo na Inglaterra – Desenvolveu-se assim o Estado liberal, no qual havia três poderes distintos: LEGISLATIVO, EXECUTIVO E JUDICIÁRIO.

- Avanço capitalista.

Estima-se que 15% da população tenha morrido durante a guerra, a maioria de enfermidades e doenças. Na realidade, foi a Revolução Inglesa que criou, via Revolução Industrial, as condições para a instauração do modo de produção capitalista, e permitiu à marinha inglesa controlar os mercados mundiais. A Inglaterra se tornou o único país sem monarca. Um governo republicano liderou a Inglaterra e depois todas as ilhas britânicas de 1649 a 1653, e de 1659 a 1660. Entre os dois períodos, Oliver Cromwell consolidou sua ditadura militar.
Depois da morte de Cromwell, o seu filho, Ricardo Cromwell, tentou governar de modo absoluto à imagem do seu pai, mas foi deposto por um golpe tramado pelo Parlamento. Pouco depois, a monarquia foi restaurada com Carlos II. A Inglaterra transformou-se numa monarquia parlamentar.

Pesquisa por: Barbara Lopes

Para fixação


Um pouco mais sobre a Revolução Inglesa....

A Revolução Inglesa
A Revolução Inglesa do século XVII representou a primeira manifestação de crise do sistema da época moderna, identificado com o absolutismo. O poder monárquico, severamente limitado, cedeu a maior parte de suas prerrogativas ao Parlamento e instaurou-se o regime parlamentarista que permanece até hoje. O processo que começou com a Revolução Puritana de 1640 e terminou com a Revolução Gloriosa de 1688.
As duas fazem parte de um mesmo processo revolucionário, daí a denominação de Revolução Inglesa do século XVII e não Revoluções Inglesas. Esse movimento revolucionário criou as condições indispensáveis para a Revolução Industrial do século XVIII, abrindo espaço para o avanço do capitalismo. Deve ser considerada a primeira revolução burguesa da história da Europa no qual antecipou em 150 anos a Revolução Francesa.

A Vida Social Antes da Revolução Inglesa
Com a Dinastia Tudor, a Inglaterra teve muitas conquistas, que serviram de base para o desenvolvimento econômico do país. Os governos de Henrique VIII e de sua filha Elisabeth I trouxeram à unificação do país, o afastamento do Papa além de confiscar os bens da Igreja Católica, e ao mesmo tempo criar o anglicanismo,  e entrar na disputa por colônias  com os espanhóis.
Foram com esses monarcas que também ocorreu à formação de monopólios comerciais, como a Companhia das Índias Orientais e dos Mercadores Aventureiros. Isto serviu para impedir a livre concorrência, embora essa ação tenha sufocado alguns setores da burguesia. Então, resultou na divisão da burguesia de um lado, os grandes comerciantes que gostaram da política de monopólio, e de outro a pequena burguesia que queria a livre concorrência.
Outro problema era a detenção de privilégios nas mãos das corporações de ofício. Uma outra situação problemática era na zona rural, com a alta dos produtos agrícolas as terras foram valorizadas. Isso gerou os cercamentos, isto é, os grandes proprietários rurais queriam aumentar suas terras expropriando as terras coletivas, transformando-as em particulares. O resultado foi à expulsão de camponeses do campo e a criação de grandes propriedades para a criação de ovelhas e para a produção de lã, condições imprescindíveis para a Revolução Industrial. 
Para não deixar o conflito entre camponeses e grandes proprietários aumentar o governo tentou impedir os cercamentos. Claro que com essa ação a nobreza rural, Gentry (a nobreza progressista rural), e a burguesia mercantil foram fortes oponentes.


Para Entender a Revolução Inglesa

Dinastia Stuart
Esta dinastia iniciou-se após a morte da rainha Elisabeth I, em 1603 que ao morrer sem deixar herdeiros, promoveu o início da Dinastia Stuart.
JAIME I, rei da Escócia (1603-1625). Dissolveu o parlamento várias vezes e quis implantar uma monarquia absolutista baseada no direito divino, perseguiu os católicos e seitas menores, sob o pretexto que os mesmos estavam organizando a Conspiração da Pólvora (eliminar o Rei), em 1605. Muitos  que ficaram descontentes começaram a ir para a América do Norte. Os atritos entre o Rei e  o Parlamento ficaram fortes e intensos, principalmente depois de 1610. Em 1625, houve a morte de Jaime I e seu filho Carlos I, assumiu o poder.
CARLOS I, sucessor de Jaime I (1625- 1648). Tentou continuar uma política absolutista, e estabelecer novos impostos no qual foi impedido pelo parlamento. Em 1628, com tantas guerras, o rei viu-se obrigado a convocar o parlamento, este sujeitou o rei ao juramento da “Petição dos Direitos” (2 Carta Magna inglesa) garantia a população contra os tributos e detenções ilegais. O parlamento queria o controle da política financeira e do exército, além de regularizar a convocação do parlamento. A resposta real foi bem clara, a dissolução do parlamento que voltaria a ser convocado em 1640. O rei Carlos I governou sem parlamento, mas ele buscou o apoio da Câmara Estrelada, uma espécie de tribunal ligado ao Conselho Privado do Rei. Também tentou impor a religião anglicana  aos calvinistas escoceses (presbiterianos).  Isso gerou rebeliões por parte dos escoceses que invadiram o norte da Inglaterra. Com isso o rei  viu-se obrigado a reabrir o parlamento em abril de 1640 para obter ajuda da burguesia e da Gentry. Mas o parlamento tinha mais interesse no combate ao absolutismo. Por isso, foi fechado novamente. Em novembro do mesmo ano foi convocado de novo. Desta vez ficou como o longo parlamento, que se manteve até 1653.

A Guerra Civil (1641-1649)

A guerra civil inglesa estendeu-se de 1641 a 1649, dividiu o país e foi um marco importante na Revolução Inglesa. De um lado havia os cavaleiros, o exército fiel ao rei e apoiado pelos senhores feudais. Do outro, os cabeças-redondas, visto que não usavam perucas e estavam ligados a gentry, eram forças que apoiavam o parlamento. Em 1641, começava a guerra civil o rei teve o apoio dos aristocratas do oeste e do norte, juntamente com uma parte dos ricos burgueses, que estavam preocupados com as agitações sociais.
Em contra partida o exército do parlamento foi comandado por Oliver Cromwell, formado por camponeses, burgueses de Londres e a gentry. Os Cabeças Redondas derrotaram os Cavaleiros na Batalha de Naseby em 1645. Carlos I perdeu a guerra e fugiu para a Escócia, lá ele foi preso e vendido para o parlamento inglês, este mandou executar o rei. Ao tomar esta decisão a sociedade representada pelo parlamento rompia com a idéia da origem divina do rei e de sua incontestável autoridade. Assim, a guerra civil fomentou novas idéias lançando as bases políticas do mundo contemporâneo.
A Revolução Puritana (1649-1658)
O governo de Oliver Cromwell atendia os interesses burgueses. Quando começou a haver rebeliões na Escócia e na Irlanda, ele as reprimiu com brutalidade. Oliver procurou eliminar a reação monarquista. Fez uma “limpeza” no exército. Executou os líderes escavadores (estes eram trabalhadores rurais que queriam tomar terras do estado, nobreza e clero). Com tantas execuções os menos favorecidos ficaram a “mercê da sorte” e acabaram por entrar em movimentos religiosos radicais.
Uma medida para combater os holandeses e fortalecer o comércio foi os Atos de Navegação. Essa lei resumia-se no seguinte: o comércio com a Inglaterra só poderia ser feito por navios ingleses ou dos países que faziam negócios com a Inglaterra.
 Em 1653, Oliver autonomeou-se Lorde Protetor da República, seus poderes eram tão absolutos quanto de um rei. Mas ele recusou-se a usar uma coroa. Embora na prática agisse como um soberano. Com apoio dos militares e burgueses, impôs a ditadura puritana, governando com rigidez e intolerância, e com idéias puritanas. Ele morreu em 1658 e seu filho Richard Cromwell assumiu o poder. Mas este logo foi deposto em 1659.
  
A Volta dos Stuart e a Revolução Gloriosa (1660 -1688)




Carlos II, (1660 – 1685) da família Stuart, é proclamado rei da Inglaterra com poderes limitados. Por isso ele estreitou ligações com o rei francês Luis XIV, isto logo manchou sua reputação com o parlamento. Carlos II baixou novos Atos de Navegação favoráveis ao comércio inglês. Envolveu-se na guerra contra a Holanda. Em 1673, o parlamento aprovou a lei do teste: todo o funcionário público deveria professar o anticatolicismo. Com essas atitudes o parlamento ficou dividido em dois grupos: os whigs, que eram contra o rei e favoráveis às mudanças revolucionárias além de serem ligados a burguesia, e os tories que eram defensores feudais e ligados à antiga aristocracia feudal.

Jaime II (1685 – 1688) com a morte de Carlos II, seu irmão Jaime II assume o governo. Este tomou medidas drásticas, quis restaurar o absolutismo, o catolicismo, também punia os revoltosos  com a negação do hábeas corpus, proteção a prisão sem motivo legal, o parlamento não tolerou esse comportamento e convocou Maria Stuart, filha de Jaime II e esposa de  Guilherme de Orange, para ser a rainha, com isso o rei foge para a França e Maria Stuart e seu esposo tornaram-se monarcas ingleses. Este assinou a Declaração dos Direitos (o rei não podia cancelar as leis parlamentares; o reino poderia ser entregue a quem o parlamento quisesse, após a morte do rei; inspetores controlariam as contas reais; e  o rei não deveria manter um exército em épocas de paz), o qual concedia amplos poderes ao Parlamento. Esta foi à Revolução Gloriosa.

Por: Aysla Bianca

Revolução Inglesa (1640-1688)

Pensada originalmente como um termo astronômico por Nicolau Copérnico, a palavra “revolução” apareceu pela primeira vez no campo político, no decorrer do século XVII, a fim de designar o longo processo histórico iniciado na Inglaterra, em 1640, com a Revolução Puritana, seguido pela restauração monárquica de 1660 e concluído com a solução conciliadora da Revolução Gloriosa, no ano de 1688.
Por meio dessas três fases, a Revolução Inglesa trouxe consigo uma transformação sem precedentes na história da humanidade, liberando as forças modernizadoras do modo de produção capitalista das entranhas de um sistema feudal em decadência.
O processo revolucionário inglês apresenta-se, assim, como um modelo de transição ao capitalismo industrial, primeiramente de forma violenta, em 1640, logo depois, em 1688, de maneira conciliatória. Um processo que, ao término de meio século de lutas entre monarquia e Parlamento, por meio de uma solução monárquica constitucional, conseguiu criar a condição primordial para o crescimento econômico de orientação capitalista: a estabilidade política sob a nova direção de uma classe burguesa que tomou para si o poder estatal, fortalecendo-o em suas relações internas com outras classes sociais e em suas relações externas com outras nações.

Nesse contexto, realizando em termos práticos as orientações da teoria política liberal, a burguesia consolidou seus valores fazendo uso de uma monarquia limitada em seus poderes, isto é, o clássico mote do rei que reina mas não governa, pois quem dava as cartas a partir de então era a burguesia revolucionária.
E foi exatamente fundamentado no ideário liberal recém-nascido que os revolucionários ingleses do século XVII apresentaram ao mundo a primeira grande carta de direitos da modernidade – o Bill of Rights.
Por seu intermédio, a ideia de cidadania veio à tona, associada ao entendimento de que os indivíduos deveriam ter seus direitos garantidos e tutelados pelo Estado, sendo este responsável pela defesa e proteção das liberdades civis dos cidadãos: liberdade de pensamento e expressão, de ir e vir, religiosa, de propriedade etc.
Com isso, a Revolução Inglesa rompeu com a noção de que os indivíduos tinham apenas deveres a prestar ao soberano, inaugurando uma autêntica era dos direitos que seria devidamente ampliada em termos universalizantes com as duas outras grandes revoluções políticas que lançaram as bases da modernidade: a Francesa, de 1789, e a Americana, de 1776.

Por: Aysla Bianca

domingo, 17 de agosto de 2014

Inglaterra atual: uma terra de curiosidades

Curioso para saber o que aconteceu depois da revolução???Leia e descubra!!!

- Enquanto no Brasil os motoristas dirigem veículos automotores (carros, caminhões, ônibus, motocicletas, etc.) pela faixa da direita, na Inglaterra os motoristas devem conduzir seus veículos pela faixa da esquerda.

- Uma importante tradição na Inglaterra é o chá da tarde, que ocorre pontualmente às 17 horas.

- O nome Inglaterra deriva da palavra "Englaland" (England), cujo significado é "Terra dos
 Anglos".  Os anglos, tribo germânica, ocuparam e colonizaram a região da atual Inglaterra após a queda do Império Romano do Ocidente (século V).

- A maior cidade da Inglaterra é Londres com 7,8 milhões de habitantes.

- O rio mais importante da Inglaterra é o Tâmisa, que passa na região sul do país.

- A Inglaterra é considerada o país berço do futebol. Além do futebol, os ingleses criaram o cricket, badminton, tênis, hockey de campo, rugby e tênis de mesa.

- Uma das datas mais importantes da Inglaterra é 11 de abril, dia de São Jorge (padroeiro da Inglaterra).

- A maior parte da população inglesa é cristã, sendo que a Igreja Anglicana é a igreja cristã oficial da Inglaterra.

- A Inglaterra foi apenas uma vez campeã mundial de futebol. O feito ocorreu em 1966, na Copa do Mundo realizada no próprio país. Na final, a seleção inglesa venceu a Alemanha por 4 a 2.

- O chá e a cerveja são as bebidas típicas da cultura inglesa. 

- O rosbife é considerado um alimento típico da culinária da Inglaterra. 

- Podemos citar como exemplos da culinária tradicional da Inglaterra os seguintes pratos: Pudim de Yorkshire, Muffins, Purê de Batatas e Salsichas, Bolo Eccles e Torta de maçã.

- O folclore inglês está muito ligado ao período da Idade Média, sendo que os personagens folclóricos mais conhecidos no país são: Rei Arthur e Robin Hood. Uma das tradições folclóricas mais populares na Inglaterra é a Dança Morris.

- Os sobrenomes mais comuns na Inglaterra são: Smith, Jones, Taylor e Brown.

- Os personagens históricos ingleses mais famosos são: William Shakespeare (escritor), Charles Dickens (escritor), Charles Darwin (naturalista), Winston Churchill (estadista) e John Lennon (músico).

Por: Barbara Lopes

A Inglaterra pré revolucionária