- OS STUARTS -
Os Stuarts formaram uma dinastia que dominou a Inglaterra
por mais de 100 anos. Suas atitudes no governo começaram em 1603 e foram a
principal causa da guerra civil inglesa. Eles tinham origem escocesa e
políticas absolutistas que transformaram a religião, a economia e sociedade da
Inglaterra.
O primeiro representante deste grupo foi Jaime I, que assume
a realeza após Elizabeth I, representante do fim da Dinastia Tudor. Em seu
mandato, Jaime I causou imenso descontentamento da alta burguesia do país, que
estava acostumada com o desenvolvimento econômico da era Tudor.
Após sua morte, seu filho Carlos I assume o poder. Ele dissolve
o parlamento e tenta impor a religião anglicana aos presbiterianos escoceses.
Devido a estas atitudes, além do desentendimento com os parlamentares, é
iniciada uma guerra civil liderada por Oliver Cromwell, que termina no episódio
mais conturbado da Dinastia Stuart, quando Carlos I foi preso e decapitado após
derrota para Cromwell e os cabeças-redondas (puritanos ingleses).
Porém, Cromwell, que governou o país tiranicamente, morreu
em 1658 e foi substituído por seu filho, que foi deposto após um ano no poder.
Desta forma, os Stuarts voltam a comandar novamente a Inglaterra. Carlos II,
filho do executado Carlos I, torna-se rei. Seu governo foi de caráter
absolutista, com inclinações não declaradas ao catolicismo, o que causou uma
divisão do parlamento inglês em dois grupos.
Seu sucessor foi Jaime II, que era declaradamente a favor do
catolicismo e deixou os anglicanos (maioria na Inglaterra) descontentes. Além
disso, Jaime II destituiu o habeas corpus, efetuou prisões arbitrárias e tomava
medidas violentas para punir opositores. Com isso, em 1688 ocorre a Revolução
Gloriosa, arquitetada pelo genro do rei, Guilherme de Orange. Esta revolução
terminou no refúgio do soberano para a França.
Então, os parlamentares decidem entregar o reino para Guilherme e sua
esposa, Maria, filha de Jaime II. Os dois mantiveram-se no poder até o ano de
1714, quando tem início a dinastia Hannover, que se tornaria a Casa de Windsor,
atualmente no poder do Reino Unido.
- A CASA DE WINDSOR -
O Poderoso Clã Britânico
A Casa de
Windsor ou Dinastia Windsor é uma família nobre e casa real da parte ocidental
e setentrional da Europa, descendente da Casa de Saxe-Coburgo-Gota, sendo a
dinastia atualmente no poder do Reino Unido e dos países da Comunidade das
Nações, tais como Canadá, Bahamas, Nova Zelândia, Granada, Papua-Nova Guiné,
Tuvalu, Austrália, Jamaica, Barbados, São Vicente e Granadinas, Belize, Santa
Lúcia, Ilhas Salomão, São Cristóvão e Nevis e Antígua e Barbuda.
. . .
ELISABETH
II
Soberana do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
do Norte nascida em Londres em 21 de abril, que com mais de 50 anos de reinado
na Grã-Bretanha, tem passado a maior parte de sua vida conduzindo a monarquia
britânica com rigor e senso de dever reconhecidos. Filha mais velha de Alberto
de York, futuro George VI e de Elizabeth Angela Marguerite Bowes-Lyon, a famosa
Rainha Mãe, Duke e Duchess of York respectivamente, sendo batizada com cinco
semanas de vida, na capela do Buckingham Palace. Tornou-se herdeira do trono
quando o tio, Eduardo VIII, abdicou em favor de seu pai, no mesmo ano que fora
coroado, para se casar com a plebéia Wallis Simpson, uma divorciada
americana.(1936). Recebeu uma educação esmerada, voltada sobretudo para a
história, as línguas e a música. Casou-se (1947) com um primo distante, Philip
de Mountbatten, príncipe da Grécia e da Dinamarca e duque de Edimburgo. Como
princesa herdeira começou (1951) a representar o pai em diversos atos oficiais
quando o estado de saúde dele começou a declinar. Fez diversas viagens aos
territórios da Comunidade Britânica de Nações e, com a morte de Jorge VI,
vítima de câncer no pulmão (1952), foi coroada em 2 de junho (1953). Durante
seu reinado ocorreram numerosos processos de emancipação de países do império colonial,
porém peculiarmente mantiveram-se vinculados à coroa, filiados à Comunidade
Britânica de Nações. Decidiu (1960) que os membros da família real cujo
tratamento não fosse de príncipe ou alteza passassem a usar o sobrenome
Mountbatten antes de Windsor. Da sua união com o duque de Edimburgo nasceram
quatro filhos: o príncipe Charles, a quem coube o título de príncipe de Gales e
herdeiro da coroa, a princesa Anne, o príncipe Andrew e o príncipe Edward.
Sua enorme fortuna pessoal faz com que seja uma das mulheres mais
ricas do mundo. Apesar disso, não gosta de esbanjar e, devido à pressão da
opinião pública, reduziu os gastos do Palácio de Buckingham e, fato histórico,
aceitou pagar impostos como qualquer cidadão. Apesar da idade não parece
disposta a abdicar em favor de seu herdeiro, o príncipe Charles. Antes de ser
coroada (1952), prometeu que serviria a seu país por toda a vida, fosse ela
curta ou longa, e até então tem dado a entender que vai cumprir sua promessa.
Por: Mayra Lorena
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